Novo BLOG do IERB

Olá! Sejam Bem Vindos ao novo Blog do IERB!!! Neste novo Blog teremos muito mais recursos e espaço para divulgar tudo de bom que temos feito em nossa escola. Enviem suas dúvidas e sugestões para que ele possa ficar cada vez melhor!

EMAIL DE CONTATO

Para aqueles que quiserem entrar em contato conosco , podem nos mandar um email. Este é o nosso endereço eletrônico: ierb.escola@yahoo.com.br.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

NOTA DE FALECIMENTO

Faleceu Dona Silvania Melquíades de Melo, mãe do Maestro da Banda do IERB, Diego Melquíades. O velório acontece hoje durante toda a noite na Avenida Principal do Bairro Lamarão, 196. O sepultamento acontece amanhã 8h no cemitério São João Batista.
Convidamos a comunidade escolar a dar os pêsames ao nosso maestro e sua família.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

GANHAMOS O SEGUNDO LUGAR!!!!!


A Banda do IERB está mais uma vez de parabéns!

Conquistou o SEGUNDO LUGAR GERAL no V Campeonato de Bandas e Fanfarras NORTE/NORDESTE, tendo também se classificado em 1º lugar nosso MOR: ROBERTO SANTOS;também em 1°lugar nosso Regente DIEGO MELQUÍADES e nossa LINHA DE FRENTE, ficou com o 2° lugar.
Mas as conquistas não param por aí... A Banda do IERB está classificada para participar da etapa NACIONAL do Concurso de Bandas e Fanfarras. Mas infelizmente ainda não temos o ônibus para a realização da viagem.Então aproveitamos o ensejo para lançar a Campanha : IERB RUMO A SÃO PAULO!!! Toda ajuda é bem vinda!!!
 
Vejam as fotos da comemoração pela conquista do 2° lugar na etapa NORTE/NORDESTE. 

 



Nosso MOR que conquistou o 1º lugar: Roberto Santos

Nossa Comissão de frente que conquistou o 2º lugar.

Nosso Regente que conquistou o 1º lugar: Diego Melquíades.






terça-feira, 13 de novembro de 2012

O IERB na TV Sergipe!

Ierbianos, assistam hoje (13/11) ao jornal do meio dia da TV Sergipe: matéria sobre a Banda do IERB. Vamos apoiar a Banda! Rumo a Recife e a São Paulo representar Sergipe!

Matéria publicada no site da INFONET.

IERB se destaca em Campeonato de Bandas e Fanfarras
Instituto conquista segundo lugar no V Campeonato Estadual
Banda do IERB: classificação para campeonato nacional (Foto: Ascom/Seed)
A Banda do Instituto de Educação Ruy Barbosa obteve, no último domingo, 11, o segundo lugar na categoria Percussão marcial e primeiro lugar na categoria "Mór" durante o V Campeonato de Bandas e Fanfarras de Sergipe promovido pela Federação de Fanfarras e Bandas de Sergipe (FFABASE). Com os resultados, a banda do IERB se classificou para a Etapa Nacional da Competição que acontecerá na cidade de Presidente Prudente (São Paulo), no dia 24 de novembro. O condutor da banda, denominado Mór, é Roberto Santos Barreto.

A banda do IERB é formada por 40 integrantes, membros da Instituição e da comunidade local. Segundo a diretora da instituição, professora Edwilma Araújo dos Santos, os esforços têm sido muitos para a realização do trabalho. "Sentimo-nos muito felizes porque estamos colhendo o que foi plantado há algum tempo. O trabalho que desenvolvemos com a banda tem o intuito de trazer a comunidade para a instituição, desenvolvendo um trabalho social. Nem todos os integrantes são estudantes; muitos são da comunidade local. Alguns deles eram jovens desacreditados. O que fizemos foi acreditar nesses meninos e dar uma atividade, no caso a música," explicou a diretora.

Para o maestro da Banda de Percussão do IERB, Diego Melquíades da Silva, acostumado a participar de campeonatos, mais do que conquistar prêmios, o objetivo principal do projeto é educar os jovens. "Queremos levar a música para a vida dessas pessoas, já que a música está na vida de cada um", frisou.

O maestro, que tem 21 anos, diz que sua vida se assemelha à de muitos outros jovens integrantes da Banda do IERB que não tinham oportunidade e encontraram na banda uma chance de mudar de vida. "Enfrentei muitos problemas na vida. Graças a Deus, o IERB acreditou em mim e me deu a oportunidade que tenho hoje. Sou autodidata, aprendi muita coisa sozinho, ouvindo. Sei que quando uma chance é dada não deve ser desperdiçada" ressaltou o maestro.

Outras competições

A Banda do IERB participou no dia 14 de outubro do Concurso de Bandas e Fanfarras no município de Siriri, promovido pela Associação de Bandas e Fanfarras e Regentes de Sergipe (ABANFARE/SE). Na competição, a banda conquistou o primeiro lugar na categoria Mór, e segundo lugar na categoria Regente, com Diogo Melquíades da Silva. As conquistas habilitaram a banda a participar do Concurso de Bandas e Fanfarras/Norte e Nordeste, promovido pela Associação de Bandas e Fanfarras e Regentes de Pernambuco (ABANFARE/PE), que irá acontecer no dia 17 de novembro na cidade de Recife.
 
Segue o link da matéria:

Homenagem a Dona Carminha.




Palavras da Diretora Edwilma Araujo:

Há quatro anos, inicianmos a semeadura e hoje, começamos a colher os bons frutos. Que Deus nos permita continuar honrando a marca IERB.

Agradecemos à TV Sergipe e à TV Aperipê o apoio dispensado, a credibilidade que vocês têm dado a nosso trabalho.

Esta conquista é resultado do apoio de pessoas como:  Iran Barbosa, Ana Lúcia Vieira ,Belivaldo Chagas, Kátia Carmo, Patrícia Francisca de Matos, Thiala Melo e tantos outros que acreditam que é sim possível trabalhar com honestidade, de forma transparente, numa gestão participativa. Preciso muito de vocês ao meu lado!

Nossos carinhosos agradecimentos a: ALANNA MOLINA, SUZANMELILA MATOS E LEANDRO CALADO, pela bela obra, retratando o trabalho social da Escola Normal. Que vocês possam sempre produzir trabalhos que reproduzem dignamente toda a história de formação de professores cidadãos de Sergipe.


 

 





Minha linda normalista

Os 142 anos da Escola Normal de Sergipe fecha um ciclo do antigo modelo da formação docente

Por ALANNA MOLINA, SUZANMELILA MATOS E LEANDRO CALADO

                         

Maria do Carmo entrou na solenidade com os olhos marejados de lágrimas, mas firme em sua posição de guarda de honra da bandeira. A Escola Normal fazia 142 anos e ela acompanhava a Banda Cívica na abertura da cerimônia como se a comemoração fosse pelo aniversário de um filho querido. Ela era uma aluna dedicada e disciplinada nos tempos em que estudou na Escola Normal de Sergipe e tinha a vida do Magistério à sua frente. Mas não seria apenas isso que ela levaria para o resto da vida. Após 42 anos de amor à Escola e aos 57 anos de vida, D. Carminha não deixou que a fragilidade da sua saúde a impedisse de participar da festa.

Dona Carminha, como é carinhosamente chamada, surpreendeu a todos pela sua força e vontade. Ela estava hospitalizada dois dias antes da Comemoração dos 142 anos do Instituto de Educação Rui Barbosa (IERB) – assim denominado atualmente a antiga Escola Normal de Sergipe – e não tinha autorização médica para participar do evento. No entanto, o sentimento falou mais alto e lá estava ela abrindo a cerimônia com a Bandeira de Sergipe em suas mãos, marchando firmemente ao som da banda. Banda esta que foi a pioneira do país, em 1974, a ser formada apenas por mulheres.

Maria do Carmo não se deixou abalar pela doença, ao contrário, fez um pedido público aos amigos da Fanfarra para que, quando chegasse a sua hora de partir deste mundo, ela fosse musicalmente homenageada pela Banda do IERB. Inclusive, recentemente uma ex-integrante da Banda faleceu e, em seu enterro, foi homenageada pela Banda Cívica da Escola em cumprimento ao seu último pedido.

Nos tempos áureos da Escola, em meados da década de 70, as moças vestidas em seus uniformes de “marinheiras” sentavam em suas cadeiras para uma rotina de aprendizado. As normalistas aprendiam não somente os ensinamentos da prática pedagógica para uma futura vida profissional, o conhecimento ia além das matérias gerais que todos os outros colégios da época tinham. Entre a aula de Matemática e a de História existia um ensino sobre como cuidar de bebês ou no intervalo entre Química e Biologia podia facilmente encontrar aulas de culinárias ou corte e costura. O importante era formar a mulher para a vida. No final do curso a menina (agora mulher) caminharia para a vida profissional sabendo também como ser uma excelente Dona do Lar.

A Escola Normal pregava também ensinos religiosos e instrução moral e cívica. Esta última, clara e perceptível quando o coral que musicalizou a cerimônia de comemoração entoou o Hino de Sergipe. Todas as senhorinhas que ocupavam as primeiras fileiras do auditório onde fora a solenidade, na condição de ex-normalistas, prontamente se levantaram e elevaram a mão direita à altura do coração. Na realidade, o mais incrível é que elas eram as únicas pessoas (incluindo o coral) que sabiam a letra do hino do estado de cor. Maria do Carmo estava dentre elas, e conta que nos “tempos passados” os alunos eram muito mais respeitosos, tanto com os professores quanto com a pátria.

O ensino cívico ocorria religiosamente todas as semanas quando, hasteada as bandeiras estadual e nacional, o Hino Nacional e o do Estado de Sergipe eram tocados e cantados em demonstração de amor e respeito pela pátria. E por falar em pátria e amor pelo país, quão aguardados eram os desfiles de 7 de setembro! Em seus uniformes em tons de azul branco as normalistas desfilavam nas ruas de Aracaju tocando instrumentos e honrando as bandeiras da escola, do estado e principalmente do país.

A Escola Normal surgiu no Brasil em 1838 com o intuito de fornecer qualificação para aqueles que tinham a responsabilidade pela instrução primária (hoje, ensino básico). No entanto, o ensino normativo só chegou a Sergipe em 1870 e foi instalado na forma de Curso dentro do Colégio Atheneu Sergipense. O ensino normal além de representar uma oportunidade para independência econômica e aceitação social das mulheres também acarretou na formação de uma elite intelectual feminina que possibilitou uma crescente valorização social. No entanto, para ingressar na Escola não era tão fácil. As meninas tinham que passar por rigorosos exames de admissão, onde muitas eram reprovadas. Rigor este que já mostrava um pouco da forte disciplina que existia lá dentro.

O local era de respeito. A escola de formação para a vida tinha exigentes padrões. Maquiagem não era permitida, brincos muito menos. A garota tinha que estar nas salas de aula para aprender e não para mostrar vaidade. O professor ao entrar na sala de aula era recebido por alunas que estavam em pé esperando um sinal do mestre para poder sentar em suas respectivas cadeiras novamente.

Com a valorização da profissão docente, o governo de Sergipe construiu, em 1911, a primeira sede da Escola Normal localizada na Praça Olímpio Campos, atual Centro de Turismo da capital sergipana. E finalmente, em 1954, se muda para a sede atual, localizada num bairro que era caracterizado como periférico de Aracaju – fato que, dizem os críticos da época, causou uma mudança de clientela.

Maria do Carmo estudou nesta última sede, mas sua irmã ainda frequentou a sede anterior. Segundo D. Carminha, não houve diferença de ensino e, para ela, a Escola não perdeu o seu valor decorrente da mudança de localidade. Muito pelo contrário, a ex-normalista fala com saudosismo daquela época que ela queria ter de volta.

Desde a fundação do Curso Normal em Sergipe muita coisa mudou. O Instituto Educacional Ruy Barbosa - IERB continua de pé e funcionando, porém sem toda a “magia” originalmente implantada em 1870. O ensino agora é misto. Homens e mulheres estudam juntos na mesma sala de aula. O processo de admissão agora é feito por matrícula, deixando para trás o processo seletivo por prova que era necessário para “peneirar” as moças que tinham interesse em se formar pelo Curso Normal.

Atualmente, o IERB está com sua última turma do curso normal, composta por 236 alunos matriculados nos turnos da manhã e noite. O encerramento do curso normal não é o fim do IERB. A partir de 2013 o Instituto será reformado para se tornar um centro de formação dos professores, oferecendo cursos de secretaria escolar, alimentação escolar, multimeios na escola e infraestrutura escolar.

No entanto, o que mais se perdeu ao passar desses 142 anos foi o respeito pelo professor. Antigamente era o professor quem comandava a sala de aula. Chamado de mestre, ele era tratado como um ser extremamente superior. Tudo o que o professor falava deveria ser anotado com cautela e aprendido com extrema importância, pois poderia ser cobrado a qualquer momento e coitada da aluna que não soubesse responder. Punições existiam e a aluna deveria ter cautela caso não quisesse repetir o ano – a maior humilhação possível para uma normalista.


Antigo uniforme das normalistas
“Vestida de azul e branco, trazendo um sorriso franco num rostinho encantador Minha linda normalista rapidamente conquista meu coração sem amor”. A música de Nelson Gonçalves exprime bem o sentimento que fica de uma época que deixa saudade. Uma época que mostrou um novo horizonte para as mulheres, onde a escola era responsável pela formação da menina em mulher.


A importância do resgate à história docente de Sergipe é o fato inspirador para a criação do futuro Museu do Professor, onde todas as lembranças da Escola Normal continuarão vivas, apesar de passadas muitas gerações. Mas a saudade foi tanta que a criação do museu parecia muito distante e a Escola Normal, em meio às comemorações do seu aniversário, foi tema de exposição no Museu da Gente Sergipana. Dentre tantas coisas antigas que lá estavam expostas, a ex-normalista e ex-professora do IERB, Maria de Lurdes, emocionou-se ao ver o antigo fardamento vestindo uma manequim. Dona Lurdinha, aos 80 anos, fez uma verdadeira viagem no tempo ao descrever como era a sua vestimenta de escola, e ainda detalhou exatamente as diferenças que percebeu entre o uniforme por ela utilizado e o exposto no Museu. “Isso era maior aqui, mas isso era menor ali”, dizia pontualmente. Sentimento era uma coisa que não faltava em meio a tantas recordações. É exatamente por isso que se devem eternizar essas memórias.


Primeiro Livro de Ponto
O primeiro “Livro de Ponto” (datado de 1875), Certidões de Nascimento e inúmeras antigas fotografias. Tudo o que se registrou por meio de impressão na antiga Escola Normal de Sergipe está inserido em um projeto de digitalização e catalogação para um futuro arquivo público de tudo o que fez a história daquele local. Esse projeto, no entanto, não serve apenas de pesquisa para futuros historiadores, mas configura, sim, um trabalho social de resgate e resguardo de uma memória há tanto vivida e hoje, 142 anos depois, tão comemorada.


Em comemoração ao aniversário da Escola, foram lançados o Símbolo do Museu dos Educadores Sergipanos e o Selo Comemorativo, em parceria com os Correios, além da entrega de Medalhas de Honra ao Mérito Ruy Barbosa às personalidades de destaque na educação sergipana. Uma das homenageadas – e não poderia deixar de ser – foi Dona Carminha. "A emoção é grande em participar desde momento tão importante, que resgata a memória do IERB. Eu me sinto recompensada com essa homenagem e muito feliz por fazer parte dessa história”.

Todas essas lembranças, que antes viviam apenas na memória das ex-normalistas, poderão ser eternizadas e assim viver no presente de inúmeras gerações futuras. Para todos que comemoraram os 142 anos da Escola Normal de Sergipe, a conquista é imensa e o reconhecimento é o fator que mais importa. E Dona Carminha, depois de aluna e professora, virou um símbolo de força e amor pela educação.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Exposição sobre o IERB no Museu da Gente Sergipana

Essa é mais uma das matérias disponibilizadas no site da SEED/SE;

http://www.seed.se.gov.br/noticia.asp?cdnoticia=6861&Mes=&Ano=2012

 

Aberta exposição sobre história do Curso Normal em Sergipe


Dando continuidade às comemorações alusivas aos 142 anos de implantação do Curso Normal em Sergipe, foi aberta na manhã desta quinta-feira, 25, no Museu da Gente Sergipana, a exposição "História do Curso Normal em Sergipe". Instalada no átrio do museu, a exposição, que teve como curadoras as professoras Cristina Valença e Verônica Nunes, conta com 80 peças, dentre documentos, mobiliário e fardamentos. Os objetos ficarão expostos até o dia 28 de outubro, depois serão expostos de forma itinerante em todas as sedes das Diretorias Regionais de Educação.

A professora Edwilma dos Santos, diretora do Instituto de Educação Ruy Barbosa (IERB), frisou a importância da exposição. "Além de mostrar ao público um pouco da história e importância do Curso Normal, o principal formador do docente do estado por muitos anos, podemos divulgar um trabalho que está sendo feito há mais de dois anos no arquivo do IERB para a criação do Museu do Professor e digitalização do acervo", declarou a diretora.

Quem também compareceu à exposição foi a professora Nádia Cardoso, que responde pela Diretoria de Educação de Aracaju (DEA). "O Instituto de Educação Ruy Barbosa foi um celeiro da intelectualidade sergipana na sua época. Era o espaço onde a mulher tinha a possibilidade de desenvolver seus conhecimentos e ter uma formação. Esta exposição resgata uma época áurea do curso normal em Sergipe", informou a diretora.

Conhecendo a história

Os alunos das últimas turmas do Curso Normal ficaram encantados com o material exposto, a exemplo de Lucas Ventura, aluno do 3º ano. "É importante para a juventude conhecer a história dessa escola que já formou tanta gente importante em nosso estado. Estou gostando muito e vou trazer meus familiares para conhecer também esta história", revelou o aluno.

Essa também foi a opinião de Clécia Xavier, aluna do 4º ano do curso normal. "É muito interessante esta exposição e me deixa muito feliz em saber que também faço parte desta história. Minha mãe estudou aqui e eu estou fechando esse ciclo", declarou Clécia.

Banda do IERB

Os visitantes que compareceram à abertura da exposição da história do Curso Normal em Sergipe foram recepcionados pela banda de percussão do IERB, que existe desde a década de 1960 e foi a primeira banda exclusivamente feminina do Brasil.

A professora Maria do Carmo Santos, que foi normalista, faz parte da banda há 42 anos, sendo a mais velha integrante ainda em atividade. "A emoção é grande em participar desde momento tão importante, que resgata a memória do IERB e da banda. Já participamos de eventos muito importantes levando alegria e música. As novas gerações merecem conhecer um pouco de nossa história", disse a professora.

Comemorações

As comemorações pela passagem dos 142 anos do Curso Normal em Sergipe tiveram início na última quarta-feira, 24, no Centro de Convenções de Sergipe (CIC), com apresentação da banda do IERB, um culto ecumênico e
uma palestra sobre a história do Curso Normal em Sergipe, proferida pelo professor Jorge Carvalho. Foram lançados ainda o símbolo do Museu dos Educadores Sergipanos e o selo comemorativo pelo aniversário da Escola Normal. Também foi exibido um documentário produzido pela Secretaria de Estado da Educação (Seed) a respeito da história do curso, bem como o processo de resgate do acervo do Instituto de Educação Ruy Barbosa (Ierb). O primeiro dia de comemorações foi encerrado com homenagens a ex-alunos e ex-professores ilustres.

Notícias sobre as Comemorações dos 142 anos do IERB.

Foram disponibilizadas algumas matérias no site da SEED/SE alusivas as comemorações dos 142 anos do IERB. Segue abaixo uma delas na íntegra:


SEED presta homenagem aos 142 anos do Curso Normal em Sergipe


As comemorações alusivas aos 142 anos de implantação do curso normal em Sergipe foram abertas na manhã desta quarta-feira, 24, no auditório Atalaia, do Centro de Convenções de Sergipe. Educadores, alunos e autoridades que prestigiaram o evento foram recepcionados pela Banda de Percussão do IERB, que existe desde 1964, sendo, na época, a primeira e única banda totalmente feminina do Brasil. Em seguida, o professor da UFS, Jorge Carvalho do Nascimento, proferiu palestra que teve como tema a atuação do Curso Normal em Sergipe.

O secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas, compareceu ao evento e destacou a importância desta data. "O dia 24 de outubro foi instituído como dia da sergipanidade, e nada mais adequado que nos lembrar dos valores, da cultura e do orgulho inseridos no contexto do Ensino Normal", afirmou o secretário.

Ele destacou que o Instituto de Educação Ruy Barbosa contribuiu muito para a formação da identidade do sergipano, e está se preparando para despontar na modalidade de ensino formal tecnológico, com novos cursos que serão oferecidos a partir do próximo ano para a sociedade sergipana, marcando uma nova e promissora etapa do IERB.
Palestra
O professor Jorge Carvalho proferiu a palestra quando apresentou um breve histórico do Curso Normal no Brasil e em Sergipe. "Na segunda metade do século 19 e ao longo do século 20, o IERB foi o principal centro de formação de professor no estado, cumprindo com méritos sua finalidade. A vida é dinâmica e se transforma ao longo do tempo. Tenho certeza de que o IERB continuará exercendo sua função na formação de bons profissionais nos novos cursos que irá ofertar", disse Jorge Carvalho.
Novos Cursos
A professora Edwilma dos Santos, diretora do IERB, abriu as comemorações lembrando a importância do curso normal no estado. "Comemorar esses 142 anos do curso normal é prestar uma homenagem a todos os profissionais da educação que tanto contribuem para o progresso e o desenvolvimento de Sergipe e do Brasil. O encerramento do curso normal não é o fim do IERB. A partir de 2013 o Instituto de Educação Ruy Barbosa será reformado para se tornar um centro de formação dos professores, oferecendo cursos de secretaria escolar, alimentação escolar, multimeios na escola e infraestrutura escolar. Estamos confiantes de que o IERB continuará fazendo história", disse a diretora.
Tradição
Os alunos das últimas turmas do curso normal compareceram ao evento e não esconderam a emoção de estar finalizando uma parte significativa da história da educação em Sergipe, a exemplo de Alana Argolo, concluinte do Curso Nomal. "Estudar no IERB é uma tradição de família. Minha mãe e minhas tias estudaram aqui. Por isso tenho uma grande afeição por minha escola. Estou triste pelo fim do curso normal e, ao mesmo tempo, feliz por fazer parte desta história e saber que novos cursos serão ofertados", disse a aluna.
Quem também não escondeu a emoção de participar das comemorações pelos 142 anos do curso normal foi Carla dos Santos, matriculada na última turma do curso normal. "Aprendi muito em minha escola. Percebi a importância do professor para a formação do cidadão e quero ingressar no curso de pedagogia para dar continuidade a todo o meu aprendizado no Curso Normal", revelou a aluna.

Culto Ecumênico
As comemorações dos 142 anos do Curso Normal iniciaram-se com um culto ecumênico, que teve como temática o papel da educação formal no desenvolvimento da sociedade e do ser humano em busca da paz. "Esse culto reflete muito bem a função da escola, que é disseminar o respeito pelas diferenças com um ensino voltado à cultura da paz, tolerância e para a formação de um cidadão pleno e consciente", declarou o professor Fernando Aguiar, representante do candomblé. Também participaram o pastor evangélico Alécio Santos, Juraci de Santana, da Seicho-no-iê e Rosevando Santos, da Federação Espírita.

Programação
As comemorações dos 142 anos do Curso Normal em Sergipe prosseguirão a partir das 15h, no auditório Atalaia/CIC, com a exibição de um documentário produzido pela Assessoria de Comunicação da SEED. Em seguida será lançado um selo comemorativo. Acontecerá também a cerimônia de lançamento do símbolo do Museu dos Educadores Sergipanos. Logo após será descerrada a placa comemorativa dos 142 anos do Curso Normal.
As atividades do dia terminam com a entrega da Medalha de Honra ao Mérito Ruy Barbosa a personalidades de destaque na educação em Sergipe. As homenagens continuam nesta quinta-feira, 25, com a abertura da exposição no Museu da Gente Sergipana, sobre a história do Curso Normal em Sergipe.